Artigo Revisado por pares

As Assistências ibéricas da Companhia de Jesus e a actividade científica nas missões asiáticas (1578-1640): Alguns aspectos culturais e institucionais

1998; Volume: 54; Issue: 2 Linguagem: Português

10.17990/rpf/1998_54_2_0195

ISSN

2183-461X

Autores

Ugo Baldini,

Tópico(s)

History of Colonial Brazil

Resumo

Resumo Os estudos sobre a contribuição dos Jesuítas para a ciência durante o primeiro século da Companhia de Jesus estão a aumentar em número e em qualidade. Todavia, eles ainda separam os aspectos gerais, isto é, o contributo específico dos Jesuítas na Europa, por um lado, e o seu papel na difusão da cultura Europeia e - especialmente - no estabelecimento de contacto entre as tradições científicas do Ocidente e do Oriente. Como consequência, estudos sobre missionários, tais como Ricci. Rho ou Schall, só muito em geral têm em conta a tradição científica dos Jesuítas e, ainda menos, as dos colégios nos quais eles foram formados como "cientistas". Nem sequer tem sido prestada muita atenção ao que parece ser uma contradição. As missões dos Jesuítas no Oriente eram as mais qualificadas cientificamente, mas faziam parte da Assistência de Portugal, a qual, depois da de Espanha era a mais cientificamente "debilitada". Acresce que os mais famosos cientistas-missionários no Extremo Oriente raramente eram Ibéricos, quer por nascimento, quer por formação. O presente artigo estabelece algumas conexões entre os colégios Europeus e as missões do Extremo Oriente, discutindo o estatuto das disciplinas matemáticas nos colégios Ibéricos, bem como o modo como isso podia afectar a actividade científica dos missionários e a sua transmissão para a Europa.

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