CAMPO E HABITUS NA PRODUÇÃO JORNALÍSTICA: o lugar de fala como determinante da agenda
2014; Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara; Volume: 1; Issue: 11 Linguagem: Português
ISSN
1982-4718
Autores Tópico(s)Education and Digital Technologies
ResumoO discurso em favor da liberdade de imprensa configurou-se num argumento necessario para a sobrevivencia da midia e reveste-se de relativa verdade. O pressuposto e de que a imprensa estabeleceu-se como vigilante do Estado para a esfera civil - uma especie de 'cao de guarda'. Entretanto esse imaginario acerca do jornalismo, que se firmou na historia, somente prevalece como verdade ate onde permite a fonte jornalistica que tern poder discursivo na imprensa, uma vez que, na pratica de redacao diaria, o lugar de fala da fonte jornalistica muitas vezes define que discurso vai figurar no jornal. As fontes jornalisticas sao classificadas em ativas e passivas, segundo o seu poder discursivo e sua atividade dentro do discurso midiatico: as fontes ativas tem forca argumentativa enquanto as passivas tem o discurso enfraquecido. A forca de algumas fontes 'derruba' o fato, deixando-o no limbo: o fato e negado na sua condicao primeira de noticia porque o conteudo que carrega afronta o discurso da fonte ativa, o que o desabilita a estar na edicao dos jornais.
Referência(s)