Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

O viés político da tese de Arendt sobre Agostinho

2015; UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA; Volume: 2; Issue: 2 Linguagem: Português

10.26512/rfmc.v2i2.12481

ISSN

2317-9570

Autores

Rodrigo Ponce Santos,

Tópico(s)

Memory, Trauma, and Testimony

Resumo

A tese de Arendt sobre Agostinho (Der Liebesbegriff bei Augustin / O Conceito de Amor em Agostinho), apresentada em 1929 e revisada pela autora entre os anos cinquenta e sessenta, é geralmente tomada como obra de juventude e preterida por seus leitores e comentadores. Na contramão dessa tendência, este artigo sugere que possamos encontrar nesses escritos o despontar de temas que serão deslocados pela autora em seus posteriores esforços para iluminar a experiência política. Trata-se então de tecer um comentário geral sobre a tese, indicando possíveis aproximações com os textos da maturidade, sobretudo no que diz respeito a três temas: a revelação de um ser singular através da ação; o papel da memória e da narração na constituição de nossa existência; e a confiança como única garantia de nossos acordos e promessas.

Referência(s)