O Moderno do Antigo: A estesia cívica do jovem Almeida Garrett nas Revoluções Liberais ibéricas
2012; Association Portugaise d'Etudes Françaises; Issue: Première Série - 4 Numéro Linguagem: Português
10.4000/carnets.7503
ISSN1646-7698
Autores Tópico(s)Social and Economic Solidarity
ResumoSe o Romantismo parecia anunciar o advento do “novo”, este necessitou igualmente de convocar um certo tipo de “antigo”. Mas também os cultores do “antigo”, sujeitos agora aos impactos das lutas anti- napoleónicas, cantarão o “novo” em configurações classicistas. Para o provar, privilegiar-se-á a análise de textos literários – com destaque para Almeida Garrett –, cruzando-a quer com os seus pressupostos canónicos, quer com o núcleo duro do seu vocabulário conceptual (pátria, patriotismo, revolução, tirania, despotismo, liberdade, etc.). Porém, sendo uma terminologia dos clássicos, era também o vocabulário dos modernos, sobretudo para os liberais, em Espanha (Constituição de Cádis, 1812) e em Portugal (1820-22), que sobrepuseram o seu uso àquele que tinha sido feito pelos tradicionalistas anti-napoleónicos.
Referência(s)