Artigo Acesso aberto

Hospitalizações por hipertensão arterial essencial em caráter de urgência no Brasil, 2008-2012

2014; UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA; Volume: 12; Issue: 4 Linguagem: Português

10.9771/cmbio.v12i4.9191

ISSN

2236-5222

Autores

Suelen Silva Santos, Darizy Flavia Amorim Vasconcelos,

Tópico(s)

Public Health in Brazil

Resumo

<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><span class="negritatituloseccion1"><strong><span style="font-size: 10.0pt; color: windowtext;">Introdução:</span></strong></span><span class="negritatituloseccion1"><span style="font-size: 10.0pt; color: windowtext;"> Hipertensão arterial sistêmica é uma condição clínica multifatorial caracterizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial. <strong>Objetivo:</strong> Verificar a frequência de hospitalizações por HAS, em caráter de urgência. <strong>Metodologia:</strong> Estudo descritivo, utilizando dados secundários, obtidos no DATASUS. A população alvo: hospitalizações por hipertensão arterial essencial em caráter de urgência, na faixa etária de 20 anos ou mais no período de 2008 a 2012. Dados foram inseridos em planilhas do Microsoft Office Excel. Os coeficientes de internação foram calculados para relativizar o número absoluto de internações à população avaliada. <strong>Resultados:</strong> Foram registradas 436.316 internações por HAS em caráter de urgência na faixa etária e período de interesse. O sexo feminino apresentou maior frequência 257.932 internações e a faixa etária de 60 a 69 anos maior percentual, com 23% dos eventos. Houve redução do coeficiente de internação por HAS em caráter de urgência; a média dos coeficientes aumentou conforme a idade, a maior média foi na faixa etária de 80 anos e mais; a região Centro Oeste apresentou maior frequência de internação. A média de permanência hospitalar foi 3,4 dias; o sexo feminino apresentou custos mais elevados, a faixa etária de 60 a 69 anos o maior percentual de gastos (24%) e a regiões Sudeste e Nordeste apresentaram os maiores gastos. <strong>Conclusão:</strong> A HAS é importante problema de saúde pública, estratégias efetivas na atenção básica para prevenção, diagnóstico, tratamento e controle devem ser aprimoradas para melhorar a qualidade de vida dos indivíduos, reduzir internações evitáveis e consequentes gastos.</span></span></p>

Referência(s)