
Adaptações fisiológicas e anatômicas de Melissa officinalis L. (Lamiaceae) cultivadas sob malhas termorrefletoras em diferentes intensidades luminosas
2011; UNIVERSIDADE EST.PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO; Volume: 13; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s1516-05722011000400012
ISSN1983-084X
AutoresR.S. Brant, José Eduardo Brasil Pereira Pinto, Louise Ferreira Rosal, Cleide Oliveira Souza Alves, Cynthia de Oliveira, Carlos Juliano Brant Albuquerque,
Tópico(s)Plant Parasitism and Resistance
ResumoObjetivou-se, com a realização da pesquisa, avaliar modificações fisiológicas e anatômicas em plantas de melissa, cultivadas sob malhas termorrefletoras (Aluminet®), em diferentes níveis de sombreamento, visando conhecer a plasticidade fenotípica em resposta de adaptação a diferentes quantidades de luz. Os tratamentos foram caracterizados por plantas submetidas a pleno sol e a 20 e 60% de intensidade luminosa, e arranjados conforme o delineamento inteiramente casualizado (DIC). As quantificações de clorofila foram feitas em quatro repetições, as medições das epidermes e parênquimas foram repetidas 15 vezes e utilizou-se 10 repetições para as avaliações das características de cloroplastos e grãos de amido destes. Plantas submetidas a 20% de intensidade luminosa apresentaram maior quantidade de clorofila a e, portanto, maior razão clorofila a/b. Comparativamente, as folhas de melissa a pleno sol e a 60% de luz apresentaram células da epiderme adaxial mais espessas, mas as células da epiderme abaxial mostraram características encontradas em folhas de sombra, ou seja, mais finas. Quanto maior a intensidade luminosa, maior o número de cloroplastos, porém, a pleno sol mostraram-se mais finos e com menor área. Os grãos de amido de plantas cultivadas sob ambientes sombreados tiveram maior área e ocuparam maior parte nos cloroplastos de plantas a 60% de intensidade luminosa. Assim, plantas de melissa, quando submetidas ao sombreamento, tiveram plasticidade fenotípica.
Referência(s)