O pétreo. Notas sobre a teoria do sublime a partir do olhar do “mais alheio ao homem”
2004; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Issue: 8 Linguagem: Português
10.11606/1982-8837.pg.2004.68242
ISSN1982-8837
Autores Tópico(s)Psychology and Mental Health
ResumoO artigo tematiza a diferenciação de Kant entre beleza artística e o sublime na natureza. Neste último, Kant engloba tudo o que é selvagem, não-cultivado, inanimado e o torna – aparentemente – acessível à estética. Quintessência do resistente, o pétreo representa tudo aquilo que permanece de mais estranho à esfera humana. Nos textos de autores românticos como Novalis pode-se observar como esse „pétreo“, por sua vez, se apossa dos homens e os afasta de sua natureza humana. Do Romantismo até a arte da modernidade, o sublime estabelece assim um domínio da total alteridade, que se furta ao controle e mantém a consciência alerta para o fato de que também no homem há um elemento indomável a exigir seu espaço.
Referência(s)