Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Determinação do teor de cumarina no xarope de guaco armazenado em diferentes temperaturas

2009; Springer Science+Business Media; Volume: 19; Issue: 2b Linguagem: Português

10.1590/s0102-695x2009000400017

ISSN

1981-528X

Autores

Maria da Penha Henriques do Amaral, Fabiana Pires Vieira, Magda Narciso Leite, Lilian Amaral, Lucas C. Pinheiro, Bruno Guedes Fonseca, Mônica Cecília Santana Pereira, Eduardo Vinícius Vieira Varejão,

Tópico(s)

Heavy Metals in Plants

Resumo

A produção magistral do xarope de guaco, obtido a partir do extrato fluido do guaco (Mikania glomerata Spreng., Asteraceae) e comercializada na Farmácia Universitária da UFJF/MG, gerou um projeto de pesquisa com o objetivo principal de estudar a estabilidade do produto acabado, tendo como ponto de referência a determinação do teor de cumarina das amostras armazenadas em diferentes temperaturas. O método aplicado para realizar a análise do teor de cumarina presente no xarope em estudo foi espectrometria no UV com comprimento de onda de 275,4 nm. Utilizou-se como veículo para efetuar as diluições da amostra uma mistura de metanol/água destilada, na proporção de 80% v/v. A curva de calibração foi obtida diluindo-se 100 mg de cumarina padrão em 100 mL da solução descrito acima, obtendo-se sete concentrações distintas com variação de 2 µg a 20 µg. Os resultados obtidos demonstraram que a temperatura de armazenamento de 45 °C foi considerada ótima para desenvolver a conversão do isômero trans em cis com subseqüente conversão deste a cumarina. Os valores de cumarina encontrados na forma farmacêutica em estudo foram de 1,19 a 1,37 mg/mL, sendo que o valor mais alto refere-se às amostras armazenadas a 45°C durante seis meses.

Referência(s)