Artigo Produção Nacional

ESTUDO DA AUTODEPURAÇÃO DO RIO JORDÃO, LOCALIZADO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO DOURADOS, UPGRH-PN1.

2013; Brazilian Association of Sanitary and Environmental Engineering; Volume: 18; Issue: 2 Linguagem: Português

ISSN

1809-4457

Autores

Márcio Ricardo Salla, Carlos Eugênio Pereira, José Eduardo Alamy Filho, Liliane Magnavaca de Paula, Aline Martins Pinheiro,

Tópico(s)

Water Quality Monitoring Technologies

Resumo

O artigo avaliou a capacidade de autodepuracao do rio Jordao que considera as contribuicoes reais do corrego Brejo Alegre em periodo de estiagem e 2 (dois) cenarios que consideram as cargas poluidoras estimadas de ETE – Estacao de Tratamento de Esgoto e a baixa capacidade de diluicao do rio para a vazao critica Q 7,10 , atraves do modelo QUAL-UFMG. A simulacao na estiagem apresentou satisfatoria calibracao atraves do ajuste dos coeficientes K 1 e K d , evidenciando a prevalencia da desoxigenacao por demanda carbonacea sobre a nitrificacao e a importância da reaeracao natural no processo de autodepuracao. Apenas o parâmetro DBO nao respeitou os limites preconizados pela Resolucao CONAMA 357:2005, onde 78,9% de sua extensao ficaram fora da regulamentacao devido ao recebimento de cargas poluidoras do corrego Brejo Alegre. Quanto as simulacoes dos cenarios, uma populacao de 58.860 habitantes para o Cenario 1 e 114.000 habitantes para o Cenario 2 garantiriam a capacidade de autodepuracao, considerando-se as imprecisoes da metodologia de analise da DBO e que adotou-se uma vazao critica 2,6 vezes inferior a menor vazao medida no periodo de estiagem.

Referência(s)