
Ayahuasca: entre o legal e o cultural
2009; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 14; Issue: 2 Linguagem: Português
10.11606/issn.2317-2770.v14i2p44-53
ISSN2317-2770
AutoresRodrigo Grazinoli Garrido, Bruno Duarte Sabino,
Tópico(s)Psychedelics and Drug Studies
Resumo<span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;"><p>A Ayahuasca, chá produzido pela decocção do caule do cipó Jagube (Banisteriopsis caapi) e das folhas da Chacrona (Psychotria viridis), é um alucinógeno ritualístico que alcançou a atualidade através de várias doutrinas religiosas. No Brasil, entre as tradições religiosas que fazem uso da bebida estão o Santo Daime, a Barquinha e a União do Vegetal. A bebida contém a substância N,N-dimetiltriptamina, psicotrópico de uso proscrito pela Portaria SVS/MS 344/1998 e considerado droga pela Lei 11.343/2006. Apesar disto, o uso religioso do chá foi reconhecido</p></span></span><span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;">pelo CONAD em 2004 (Resolução 4/2004) e ratificado pela Resolução 1/2010. A partir daí, posicionamentos repletos de preconceitos e desprovidos de fundamentação científica têm sido gerados. A fim de contribuir com a discussão, </span></span><span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;"><span style="font-family: Helvetica; font-size: xx-small;">o presente trabalho sistematiza o conhecimento antropológico, farmacológico e legal sobre o chá.</span></span>
Referência(s)