Haveria uma antropologia infantil na modernidade

2009; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE; Volume: 36; Issue: 22 Linguagem: Português

ISSN

1981-1802

Autores

José Carlos Souza Araújo,

Tópico(s)

Educational and Social Studies

Resumo

Buscando situar uma conceituacao de Modernidade, que se expressa paulatinamente a partir do seculo XIII, a crianca e a infância sao situadas como um fenomeno central na constituicao da cultura ocidental a partir de entao. O objeto deste trabalho e configurar alguns marcos filosoficos em torno da crianca a partir do seculo XVI, representados pelas concepcoes de Martinho Lutero, Erasmo de Roterdao, Juan Luis Vives, Michel de Montaigne, John Locke, Joao Amos Comenio, Jean-Jacques Rousseau, Immanuel Kant, Johann Heinrich Pestalozzi, Friedrich W. A. Froebel, Johann Friedrich Herbart, William James, John Dewey e Antonio Gramsci. Evidentemente, tais pensadores revelam posicoes multiplas, por vezes antagonicas, expressas atraves de antropologias assentadas no inatismo, no naturalismo, no deismo, no empirismo, no cristianismo, no racionalismo, no idealismo, no materialismo historico, entre outras. Entretanto, a crianca e sempre situada em tais posicionamentos como um projeto inerente a cultura, constituindo-se a educacao e a pedagogia como instrumentos para a sua formacao.

Referência(s)