CORPOS DIGITAIS E MELANCÓLICOS EM "ELA", DE SPIKE JONZE
2014; Issue: 15 Linguagem: Português
ISSN
1982-1662
Autores Tópico(s)Media and Digital Communication
ResumoUm futuro distopico em que a fronteira entre cerebro humano e maquina se dissipa e um dos temas recorrentes da ficcao cientifica cinematografica, desde seus primordios. Em filmes como Metropolis (Fritz Lang, 1927), a maquina e um duplo perverso, criado a imagem da heroina Maria, que desencadeia a revolucao entre os dois patamares da cidade futurista, alto e baixo, que tambem demarcam classes sociais distintas. A priori, teme-se que a inteligencia artificial exerca supremacia, usurpando o protagonismo social dos humanos. A partir de 2001, uma odisseia no espaco (Stanley Kubrick, 1968), no entanto, as maquinas pensantes, nos filmes, revelam-se menos ameacadoras e mais uma metafora vivida da consciencia mecânica das civilizacoes industrializadas. Para pesquisadores como Harvey (1996), encarnam o pânico de uma sociedade pos-moderna, diante da sujeicao as exigencias do trabalho e do consumo.
Referência(s)