Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Áreas vulneráveis a enchentes: educação e sensibilização ambiental na comunidade

2014; UNIVERSIDADE DO CONTESTADO; Volume: 3; Issue: 1 Linguagem: Português

10.24302/sma.v3i1.538

ISSN

2316-347X

Autores

Ana Paula de Oliveira Silva, A. FURIGO, Andeserlaine de Oliveira Lopes, Teliane Kely Cavalcante Diógenes, Tatiana Dias de Carvalho, Rogério Alvarenga, Rosângela Filipini, Odair Ramos da Silva, Daiane Brígida Neves da Cruz, Melissa Vautier, Fernando Luiz Affonso Fonseca,

Tópico(s)

Environmental and biological studies

Resumo

Introdução: a doença é uma manifestação do indivíduo, a situação de saúde é uma manifestação do lugar. Os lugares, dentro de uma cidade ou região, é o resultado de um acúmulo de situações históricas, ambientais e sociais que promovem condições articulares para a produção de doenças. Objetivo: Identificar as áreas de riscos de inundações/enchentes na Cidade de São Caetano do Sul, localizando pontos críticos e períodos suscetíveis a enchentes, bem como seus possíveis riscos à saúde humana. Método: foi realizada a pesquisa por meio do banco de dados da Vigilância Sanitária de São Caetano do Sul, identificando os casos notificados de dengue com endereço fixo ou temporário entre o período de janeiro de 2004 a dezembro de 2012. Todos os casos foram georreferenciados através dos mapas e arquivos de Notificação Compulsória. Realizamos a contagem de casos notificados, separando os casos positivos, negativos e autóctones dos importados. Resultados: com relação às áreas, evidenciou-se que a área mais vulnerável situa-se nas áreas de várzea dos Rios Tamanduateí e Ribeirão dos Meninos, os quais fazem parte da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, tendo seus cursos situados nas cidades limites a São Caetano Sul. Os dados coletados sobre a dengue incidindo em SCS evoluem a cada ano e ainda não foi possível correlacionar diretamente com as áreas de vulnerabilidade. Conclusão: Ocorreu evolução no número de casos de dengue em residentes no município de SCS, visível ano a ano. Houve uma diminuição da transmissão durante o inverno nos anos de 2008 e 2009, diferentemente no ano seguinte houve um pico de transmissão no período do outono.

Referência(s)