
Levantamento epidemiológico do câncer bucal: casuística de 30 anos
2012; Associação Sul-Rio-Grandense de Pesquisadores em História da Educação (ASPHE); Volume: 53; Issue: 2 Linguagem: Português
10.22456/2177-0018.37565
ISSN2177-0018
AutoresKelly Andrade Castillo, Tamiris Tainara Marcondes Pereira, Gabriela de Barros Paes, Rosana Mara Giordano de Barros,
Tópico(s)Oral and Maxillofacial Pathology
ResumoO levantamento epidemiológico contribui para um melhor entendimento da progressão das enfermidades. OBJETIVO: Realizar um levantamento epidemiológico e analisar os aspectos do câncer bucal, observando a prevalência quanto ao gênero, faixa etária, etnia, hábitos de etilismo e tabagismo, localização da lesão primária e tipo histológico do câncer. MATERIAL E MÉTODOS: Foi realizada uma análise quantitativa de 195 laudos histopatológicos de câncer bucal por meio de pesquisa descritiva, retrospectiva e transversal no banco de dados do Laboratório de Patologia Bucal da Faodo/UFMS no período de 1981 a 2010. RESULTADOS: Observou-se que 78,5% dos pacientes apresentavam carcinoma espinocelular. Em 70,8% dos casos prevaleceu o gênero masculino, com razão de 2,42 homens para cada mulher. A idade variou de 3 a 91 anos com maior incidência entre a faixa etária de 40 e 69 anos. Prevaleceu a etnia leucoderma com 45,6% dos pacientes. Sobre os hábitos, 49,7% dos laudos não havia informações, porém dos laudos que havia a informação 23,1% relataram ser etilistas e tabagistas e 21,5% serem somente tabagistas. A localização anatômica prevalente foi em língua com 22,1% dos casos. CONCLUSÕES: Nota-se que há aumento de casos de câncer bucal no gênero feminino, porém ainda prevaleceu a maior frequência em indivíduos do gênero masculino, acima da quarta década de vida, com localização anatômica preferencial em língua. A neoplasia maligna mais frequente foi o carcinoma espinocelular. Hábitos deletérios como tabagismo, etilismo e uso associado destes permanecem como agentes etiológicos predisponentes nesta alteração patológica.
Referência(s)