
PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DA CASTANHA DO BRASIL: ECONOMIA E DISPONIBILIDADE FINANCEIRA (SUBSISTÊNCIA DAS FAMÍLIAS RESIDENTES EM RESERVAS EXTRATIVISTAS)
2015; UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA; Volume: 4; Issue: 2 Linguagem: Português
10.19177/rgsa.v4e22015413-428
ISSN2238-8753
AutoresMarcelo Barbosa, Artur Souza Moret,
Tópico(s)Rural Development and Agriculture
ResumoO estudo tem como objetivo realizar uma verificação do tempo médio em dias que as famílias residentes em duas reservas extrativistas conseguem manter suas necessidades básicas de subsistência a partir da renda obtida apenas com a coleta e comercialização da castanha do Brasil (CDB). O total da amostra selecionada foi de 50 famílias que fazem parte de uma classe. Trabalhou-se com um percentual de 1,96% dessa amostra, o nível de confiança escolhido é de 95%, e o desvio padrão populacional da variável a ser estudada é 0,2; o valor crítico em relação ao grau de confiança é de 2. Dessa forma, utilizou-se para determinação do dimensionamento do tamanho da amostra o instrumental para estimar a proporção de populações finitas para cada reserva extrativistas, o que apontou para uma amostra de 11 famílias na reserva extrativista Rio Ouro Preto (REROP) e de 15 na Reserva Extrativista Chico Mendes (RECM), totalizando 26 famílias pesquisadas. Os resultados obtidos apontaram que na RECM que 93,5% das famílias conseguem manter com a produção da CDB por 120 dias; na REROP 30 dias foi o tempo médio apontado para 63% das famílias sobreviverem apenas da CDB. Muitos são os problemas relacionados a geração de renda apenas da coleta extrativa da CDB, para algumas comunidades há por enquanto um potencial de escala produtiva, como é o caso da RECM, em outros casos esse potencial por questões naturais chegou ao fim, uma alternativa para a reserva REROP é diversificar o tipo de produção e com isso conseguir melhorar a renda das famílias.
Referência(s)