
Flora fúngica no ambiente da Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica e Neonatal em hospital terciário
2009; Elsevier BV; Volume: 27; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s0103-05822009000300011
ISSN1984-0462
AutoresLívia Lopes S. de Melo, Adriana Miguel C. Lima, Carlos Américo Veiga Damasceno, Anna Luiza Pires Vieira,
Tópico(s)Pediatric health and respiratory diseases
ResumoOBJETIVO: As infecções nosocomiais são responsáveis por morbidade e mortalidade significativas no período neonatal. Considerando-se a preocupação com a qualidade do ar de áreas críticas como Unidades de Terapia Intensiva (UTI), foi realizado um levantamento da flora fúngica das UTI Pediátrica e Neonatal do Hospital das Clínicas Samuel Libânio, Pouso Alegre (MG), com a finalidade de identificar a presença de fungos potencialmente patogênicos e oportunistas. MÉTODOS: Foram realizadas 30 coletas, que incluíram leitos, incubadoras, janelas, aparelhos de ar condicionado, telefone, estetoscópios, portas e maçanetas. Placas de Agar Sabouraud Dextrose com o material das coletas foram incubadas em temperatura ambiente por 15 dias. A identificação foi baseada nas características macroscópicas no exame direto e em microcultivos. RESULTADOS: Fungos potencialmente patogênicos e toxigênicos foram isolados. A análise quantitativa das colônias revelou a presença de 11 gêneros. Verificou-se que mais de 40% das colônias correspondem ao gênero Penicillium spp, seguido por Cladosporium spp e Chrysosporium spp. CONCLUSÕES: Os fungos encontrados podem apresentar grande potencial de patogenicidade, principalmente em imunodeprimidos. É importante adotar medidas de controle ambiental, como assepsia dos equipamentos, controle da presença de visitantes, lavagem das mãos pelos funcionários e troca de filtros de ar condicionado.
Referência(s)