
Efeito do grau de bipartição escrotal sobre a vascularização arterial do escroto de caprinos nativos do Estado do Piauí
2008; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 45; Issue: 3 Linguagem: Português
10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2008.26693
ISSN1678-4456
AutoresManuel Almeida, Maria Acelina Martins de Carvalho, Antonio Augusto Nascimento Machado, Dario Abbud Righi, Fabiana Galtarossa Xavier, Aírton Mendes Conde Júnior, Pedro Primo Bombonato,
Tópico(s)Xenotransplantation and immune response
ResumoAvaliou-se a vascularização arterial do escroto em caprinos com vários graus de divisão escrotal. Foram utilizados 30 animais, distribuídos em três grupos: I - animais que apresentavam escroto único e aqueles com divisão até extremidade caudada dos testículos; II - animais com divisão escrotal até 50% do comprimento dos testículos; III - caprinos com divisão escrotal acima de 50% do comprimento testicular. Os caprinos foram sacrificados e, no Laboratório de Anatomia Animal da Universidade Federal do Piauí, realizadas as técnicas de repleção, corrosão ou dissecação, para estudo das artérias escrotais. A artéria escrotal origina-se freqüentemente (95%) da artéria pudenda externa, eventualmente (3,3%) da epigástrica caudal superficial, ou ainda origina-se como um ramo cranial da artéria epigástrica caudal superficial e um ramo caudal da artéria pudenda externa (1,7%). Na região dorsal do septo do escroto emite dois a três ramos primários, que fornecem os ramos secundários e terminais, os quais distribuem-se, indistintamente, nas faces cranial e caudal do escroto e, ocasionalmente, no septo do órgão. O número de ramos terminais não apresenta diferença em relação à configuração escrotal, porém a região correspondente à divisão escroto, conta com maior quantidade desses ramos nos animais que apresentam essa característica mais acentuada.
Referência(s)