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Artigo Produção Nacional Revisado por pares

BIBTEX RIS

Flexural modeling of the neoproterozoic Araguaia belt, central Brazil

1999; Elsevier BV; Volume: 12; Issue: 1 Linguagem: Português

10.1016/s0895-9811(99)00007-3

1873-0647

Naomi Ussami, Eder Cassola Molina,

Geochemistry and Geologic Mapping

Flexural modeling of bending of the southern and southeastern borders of the Amazon lithospheric plate under the western border of the Goiás Massif and western Parnaı́ba basin was constrained by 1070 gravity stations between 5°–14°S and 46°–52.5°W. Topography and aeromagnetic data were also used to estimate the loads of the Araguaia thrust belt. A sequence of Bouguer gravity anomaly lows (−80 to −40 mGal) is located over the Araguaia thrust belt and Cenozoic sediments of the Ilha do Bananal basin. Bouguer anomalies over the Amazon craton, to the west of the thrust belt, are higher than −20 mGal. Towards the east, over the Goiás Massif, the São Francisco craton and the Paleozoic to Mesozoic Parnaı́ba basin, anomalies range from −70 to −20 mGal. Comparison between topography and gravity along profiles perpendicular to the cratonic borders and across the Araguaia thrust belt shows that the long-wavelength gravity anomalies are best explained by bending of the Amazon plate caused by loads such as the observed topography, the thrust-sheets of the Araguaia belt and the remnants of ancient island-arc system in the Goiás massif. The thickness of the Araguaia thrust belt together with the Cenozoic sediments was estimated using aeromagnetic data and it ranges from 6 to 8 km. This load was used to calculate the minimum effective elastic thickness Te for the Amazon plate. Te=80 km was estimated by comparing the observed Bouguer anomalies with the gravity anomalies caused by bending of the crust-mantle interface of a broken elastic plate model. These results support the proposition that the Araguaia belt formed during the collision and suture of the Amazon and the São Francisco lithospheric plates, in late Proterozoic times. A modelagem da flexão das bordas sul e sudeste da placa litosférica do Amazonas sob o Maciço Mediano de Goiás foi efetuada utilizando 1070 estações gravimétricas entre 5°–14°S e 46°–52.5°W. Dados topográficos e aeromagnéticos também foram utilizados com a finalidade de estimar as cargas na faixa de empurrão do Araguaia. O mapa de anomalias Bouguer mostra uma sequência de baixos gravimétricos (−80 a −40 mGal) sobre a faixa Araguaia e sedimentos cenozóicos da bacia da Ilha do Bananal. Anomalias Bouguer no cráton Amazônico, a oeste da faixa de empurrão, são maiores que −20 mGal enquanto que a leste, sobre o Maciço Mediano de Goiás e sobre a bacia paleozóica-mesozóica do Parnaı́ba, as anomalias variam entre −70 e −20 mGal. A comparação entre topografia e gravidade ao longo de perfı́s perpendiculares às bordas cratônicas e através da faixa Araguaia mostra que anomalias gravimétricas de longo comprimento de onda somente podem ser explicadas pela flexão da placa Amazônica em resposta ao carregamento produzido pela topografia observada, pelas lascas de empurrão da faixa Araguaia e terrenos de acresção de arco-de-ilha do Maciço de Goiás. A espessura da faixa Araguaia juntamente com os sedimentos cenozóicos foi calculada a partir de dados aeromagnéticos e esta varia entre 6 e 8 km. Esta carga foi utilizada para calcular Te, a espessura elástica equivalente mı́nima da placa Amazônica. O valor Te=80 km foi obtido comparando-se a anomalia Bouguer observada com aquela produzida pela flexão da interface crosta-manto no modelo de uma placa elástica rompida. Estes resultados reforçam o modelo tectônico de que a faixa Araguaia formou-se durante a colisão e sutura das placas litosféricas do Amazonas e do São Francisco, durante o Neoproterozóico.