Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Briófitas das ilhas de Alcatrazes, do Bom Abrigo, da Casca e do Castilho, estado de São Paulo, Brasil

2001; Sociedade Botânica do Brasil; Volume: 15; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/s0102-33062001000200011

ISSN

1677-941X

Autores

Sandra Regina Visnadi, Daniel Moreira Vital,

Tópico(s)

Botany and Plant Ecology Studies

Resumo

Foram inventariadas 61 espécies de briófitas. Chiloscyphus subviridis (Hook. f. & Taylor) J.J. Engel & R.M. Schust. e Lejeunea autoica R.M. Schust. são citadas pela primeira vez para o país e Lejeunea phyllobola Nees & Mont. ex Mont, pela primeira vez para o Estado de São Paulo. Os maiores números de táxons foram registrados para as maiores ilhas com vegetação de Mata Atlântica e, os menores, para as menores ilhas com vegetação formada por árvores esparsas da Mata Atlântica ou arbustos esparsos e expostos a condições adversas. A maior parte das espécies estão restritas a uma determinada ilha. Alcatrazes e Bom Abrigo assemelham-se quanto à flora de hepáticas; Castilho assemelha-se a esse primeiro grupo de ilhas devido à flora de musgos, enquanto Casca possui a brioflora mais distinta dentre as quatro ilhas. As rochas e as cascas dos hospedeiros arbustivo-arbóreos são os substratos mais disponíveis para as briófitas. Rocha é o substrato mais disponível para determinadas espécies em Alcatrazes e Castilho e, provavelmente, o preferido por essas plantas em Bom Abrigo e Casca.

Referência(s)
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