Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

DETERMINAÇÃO DO TEOR DE LUTEÍNA EM HORTALIÇAS

2007; UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ; Volume: 25; Issue: 2 Linguagem: Português

10.5380/cep.v25i2.5205

ISSN

1983-9774

Autores

Aline Manke Nachtigall, PAULO CESAR STRIGHETA, Priscila Cardoso Fidelis, Fabiane M. Nachtigall,

Tópico(s)

Antioxidant Activity and Oxidative Stress

Resumo

A luteína, carotenóide macular de coloração amarela, é amplamente conhecida pelo seu efeito benéfico à saúde. Uma vez que os seres humanos não apresentam a capacidade de sintetizar carotenóides, entre eles a luteína, estes devem ser supridos pelo consumo balanceado de frutas e hortaliças. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o teor de luteína em algumas hortaliças comumente consumidas no estado de Minas Gerais, de forma a fornecer dados para que a população possa conhecer as melhores fontes desse carotenóide. A extração do pigmento foi realizada com acetona, etanol, hexano e tetraidrofurano, por 24h. Após a extração realizou-se a saponificação com KOH etanólico 10%, visando eliminar impurezas como clorofila e ácidos graxos. O teor de luteína nas hortaliças foi determinado por medidas espetrofotométricas e confirmado por CLAE. Pelos resultados obtidos no trabalho, verificou-se que a acetona foi o solvente mais efetivo para a extração do pigmento. O hexano não deve ser empregado na extração de vegetais frescos, uma vez que a extração nestas condições não é eficiente. Vegetais como, couve, rúcula, agrião, mostarda, acelga, espinafre, azedinho e brócolis, constituem fontes ricas em luteína. Faz-se necessário ressaltar o teor elevado deste carotenóide encontrado no lobrobô, também conhecido como ora-pro-nobis, bem como, na serralha, no almeirão e na taioba, todos vegetais não convencionais e de consumo regionalizado.

Referência(s)