
O valor da fase sem contraste na tomografia computadorizada do abdome
2008; Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem; Volume: 41; Issue: 5 Linguagem: Português
10.1590/s0100-39842008000500005
ISSN1678-7099
AutoresAna Paula Klautau Leite, Leandro Accardo de Mattos, Gustavo Alfredo Duarte Henriques Pinto, Andrea Puchnick, Rita Maria Aparecida Monteiro Moura Franco, Cássio Andreoni, Henrique Manoel Lederman, Giuseppe D’Ippolito,
Tópico(s)Advanced X-ray and CT Imaging
ResumoOBJETIVO: Determinar o valor agregado da fase sem meio de contraste da tomografia computadorizada do abdome em pacientes sem diagnóstico determinado ou em estadiamento tumoral. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo prospectivo e transversal em 100 pacientes consecutivos submetidos a tomografia computadorizada abdominal sem e com meio de contraste intravenoso. Dois examinadores avaliaram todos os exames, procurando estabelecer, através da fase com meio de contraste intravenoso (primeira análise) e posteriormente através da fase sem contraste (segunda análise), o diagnóstico principal e os secundários em função da indicação clínica do exame. Mediu-se a freqüência de mudança diagnóstica decorrente da análise combinada das fases pré- e pós-contraste intravenoso. Casos que tiveram mudança diagnóstica foram avaliados por especialistas clínicos para determinar se implicaria mudanças de conduta. RESULTADOS: Diagnósticos principal e secundário foram modificados em 1 e 18 casos, respectivamente (p = 1,000; p = 0,143). Os diagnósticos modificados foram: esteatose, definição de nódulo em adrenal, nefrolitíase, classificação de cistos renais e calcificação hepática. Nos casos em que a fase sem contraste modificou o diagnóstico, os especialistas mudaram sua conduta em 14/19 (73%) dos pacientes (p = 0,038). CONCLUSÃO: A fase sem contraste não modificou significativamente o diagnóstico principal ou secundário. Porém, as mudanças nos diagnósticos secundários influenciaram na conduta adotada pelos especialistas.
Referência(s)