
Prevalência de deficiência de vitamina A e fatores associados em pré-escolares de Teresina, Piauí, Brasil
2006; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 22; Issue: 9 Linguagem: Português
10.1590/s0102-311x2006000900029
ISSN1678-4464
AutoresAdriana de Azevedo Paiva, Patrícia Helen de Carvalho Rondó, Cecília Maria Resende Gonçalves-Carvalho, Vanessa Kristinne Illison, Joilane Alves Pereira, Lourdes R.A. Vaz-de-Lima, Carmem Aparecida de Freitas Oliveira, Mirthes Ueda, Denise Pimentel Bergamaschi,
Tópico(s)Antioxidant Activity and Oxidative Stress
ResumoA deficiência de vitamina A constitui um problema de saúde pública no Nordeste brasileiro. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência da deficiência de vitamina A e os fatores associados em pré-escolares de Teresina, Piauí, Brasil. Os níveis de retinol sérico foram determinados por HPLC, e foram investigadas as características sócio-econômicas e demográficas de 631 crianças com idade de 36 a 83 meses. Investigou-se a associação entre os níveis de retinol e as variáveis de interesse por análise de regressão linear uni e multivariada. O nível médio de retinol foi de 1,21mmol/L (IC95%: 1,17-1,25µmol/L), independente do sexo (p = 0,259). A hipovitaminose A (retinol < 0,69µmol/L) foi observada em 15,4% das crianças (IC95%: 12,7-18,4), com tendência à diminuição com o avanço da idade; 29% das crianças (IC95%: 25,2-32,4) tinham valores aceitáveis de retinol, mas não adequados (0,70 a 1,04µmol/L). Encontrou-se associação positiva entre níveis de retinol e idade, renda per capita, suplementação prévia com vitamina A e escolaridade materna. A prevalência de hipovitaminose A representa um problema moderado de saúde pública, ressaltando a importância das estratégias de combate a essa carência na região.
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