Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Histeria e feminilidade

2001; UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO; Volume: 4; Issue: 1 Linguagem: Português

10.1590/s1516-14982001000100003

ISSN

1809-4414

Autores

André Michels,

Tópico(s)

Psychotherapy Techniques and Applications

Resumo

Discute-se a feminilidade nos dias de hoje a partir da abertura discursiva introduzida pelos estudos sobre a histeria, de Freud. A própria definição da clínica psicanalítica é remetida às modalidades de defesa contra a posição feminina e ao que ela veicula de diferença radical, aqui associada à castração. Mediante apresentação de uma "nota" clínica, aborda-se a feminilidade frente à inscrição e à relação dos sexos, evidenciando-se a função simbólica de uma mãe. A posição feminina na transmissão é tratada pelo viés da nomeação. A pesquisa clínica sobre a histeria indica que a posição feminina submetida à castração simbólica revela-se condição da flexão do nome e produção de diferença.

Referência(s)