
Qualidade da madeira de cinco espécies florestais para o envelhecimento da cachaça
2011; UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE; Volume: 15; Issue: 7 Linguagem: Português
10.1590/s1415-43662011000700013
ISSN1807-1929
AutoresCatarina G. Catão, Juarez Benigno Paes, Josivanda Palmeira Gomes, Gilmar Trindade de Araújo,
Tópico(s)Agricultural and Food Sciences
ResumoRealizou-se esta pesquisa com o objetivo de avaliar as características das madeiras de amburana (Amburana cearencis (Fr. Allem.) A.C. Sm.), bálsamo (Myroxylon peruiferum L.f.), ipê-amarelo (Tabebuia chrysotricha (Mart. ex DC.) Standl.), jatobá (Hymenaea courbaril L. var. stilbocarpa (Hayne) Lee et Lang.) e jequitibá-rosa (Cariniana legalis (Mart.) Kuntze) no armazenamento de cachaças; comparar as cachaças com amostra armazenada em barril de carvalho (Quercus sp.), analisar o efeito do envelhecimento e comparar os valores obtidos com os padronizados pela Legislação Brasileira. Para tanto, as cachaças foram armazenadas em barris de madeira e em recipiente de vidro e analisadas suas características químicas (acidez volátil, álcool metílico, álcool superior, aldeído, cobre, éster, extrato seco a 100 ºC, furfural e grau alcoólico) e organolépticas (cor, sabor e aroma). Após seis meses de armazenamento as cachaças foram comparadas com os valores padronizados. Independente da espécie, a madeira melhorou as qualidades sensoriais da cachaça incorporando, à bebida, cor, gosto e sabor característicos. Todas as cachaças avaliadas continuaram dentro dos padrões de qualidade estabelecidos pela Legislação Brasileira.
Referência(s)