
Philosophiae portus e arx philosophiae: apropriação e superação agostiniana da tradição filosófica Grego-Romana em relação à felicidade
2014; UNIVERSIDADE EST.PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO; Volume: 37; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s0101-31732014000300011
ISSN1980-539X
Autores Tópico(s)Medieval Philosophy and Theology
ResumoMantendo-se na linha de São Justino, o qual, apesar de valorizar a Filosofia Grego-Romana, defende ser o Cristianismo a "verdadeira filosofia", Agostinho fundamenta ou alicerça seu conceito de felicidade na tradição filosófica que o antecedeu, a qual é concebida por ele como um philosophiae portus (porto da filosofia). Entretanto, como pensador cristão, buscando superar o eudaimonismo grego-romano, ao distinguir sabedoria e Verdade, sendo esta última identificada com Deus, faz da Fé Cristã o arx philosophiae (ápice da filosofia), a que chama de "nossa Filosofia Cristã", lugar da "verdadeira felicidade", que, para ele, é a principal finalidade de todo filosofar.
Referência(s)