Artigo Produção Nacional Revisado por pares

The upper Paleozoic miospore genus Spelaeotriletes Neves and Owens, 1966, and constituent Gondwanan species

2001; Elsevier BV; Volume: 14; Issue: 6 Linguagem: Inglês

10.1016/s0895-9811(01)00038-4

ISSN

1873-0647

Autores

Geoffrey Playford, Rodolfo Dino, Marleni Marques-Toigo,

Tópico(s)

Geological formations and processes

Resumo

The upper Paleozoic miospore genus Spelaeotriletes Neves and Owens, 1966 is reviewed as a morpho-taxonomic entity and vis-à-vis other similarly constructed (pseudosaccate) genera — Geminospora Balme, 1962, Grandispora Hoffmeister, Staplin, and Malloy, 1955, Rhabdosporites Richardson, 1960, and Retispora Staplin, 1960. Detailed studies of numerous, mainly topotype specimens of Spelaeotriletes ybertii (Marques-Toigo, 1970) Playford and Powis, 1979 from the Lower Permian of Uruguay result in its re-diagnosis, in conjunction with a survey of its exclusively Gondwanan occurrences, particularly in South American strata extending from the Upper Carboniferous (Westphalian) into the Lower Permian, and also in Australian strata of approximately equivalent age. The characteristics of other species of Spelaeotriletes reported from upper Paleozoic deposits of Gondwana are discussed, as are their temporal representations in various broad regions of the supercontinent (South America, North Africa, Australia). These species include two, perhaps three, that, like Spelaeotriletes triangulus/arenaceus, are known also from Euramerica — S. balteatus (Playford, 1963) Higgs, 1996, S. pretiosus (Playford, 1964) Utting, 1987, and possibly S. owensii Loboziak and Alpern, 1978. Other species, such as S. benghaziensis Loboziak and Clayton, 1988, S. giganteus Loboziak and Clayton, 1988, and S. vibrissus Playford and Satterthwait, 1988, have, on present knowledge, exclusively Gondwanan occurrences. S. queenslandensis Jones and Truswell, 1992, known only from Upper Carboniferous strata of northeastern Australia, is formally reassigned on sculptural grounds to Grandispora. Not unexpectedly in a paleogeographic perspective, North Africa and South America are more closely allied with each other than with Australia in terms of shared species of Spelaeotriletes. O gênero Spelaeotriletes Neves e Owens, 1966, do Paleozóico superior, é reavaliado como uma entidade morfo-taxonômica, face a outros gêneros (pseudossacados) de organização similar tais como, Geminospora Balme, 1962, Grandispora Hoffmeister, Staplin, e Malloy, 1955, Rhabdosporites Richardson, 1960, e Retispora Staplin, 1960. Estudos detalhados em um grande número de parátipos de Spelaeotriletes ybertii (Marques-Toigo,1970) Playford e Powis, 1979, do Permiano Inferior do Uruguai resultaram na sua re-diagnose. Paralelamente, efetuou-se um levantamento de suas ocorrências exclusivamente Gondwânicas, particularmente em estratos da América do Sul, abrangendo do Carbonı́fero Superior (Westphaliano) ao Permiano Inferior, bem como em camadas Australianas de idade aproximadamente equivalentes. As characterı́sticas de outras espécies de Spelaeotriletes registradas em depósitos do Paleozóico superior do Gondwana são discutidas, assim como os seus significados temporais em várias regiões do supercontinente (América do Sul, África do Norte, Austrália). Estas espécies incluem duas, talvez três, que como Spelaeotriletes triangulus/arenaceus, são conhecidas também no continente Euroamericano, como por exemplo, S. balteatus (Playford, 1963) Higgs, 1996, S. pretiosus (Playford, 1964) Utting, 1987, e possivelmente S. owensii Loboziak e Alpern, 1978. Outras espécies tais como S. benghaziensis Loboziak e Clayton, 1988, S. giganteus Loboziak e Clayton, 1988, e S. vibrissus Playford e Satterthwait, 1988 apresentam, até o momento, ocorrências exclusivamente Gondwânicas. S. queenslandensis Jones e Truswell, 1992, conhecida apenas em estratos do Carbonı́fero Superior do nordeste da Austrália, é formalmente atribuı́da, em bases ornamentais, a Grandispora. Como esperado, numa perspectiva paleogeográfica, a África do Norte e a América do Sul estão mais intimamente ligadas entre si do que com a Austrália em termos de compartilhamento de espécies de Spelaeotriletes.

Referência(s)