Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Geotectonic setting and metallogeny of the northern São Francisco craton, Bahia, Brazil

2010; Elsevier BV; Volume: 30; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1016/j.jsames.2010.02.001

ISSN

1873-0647

Autores

João Batista Guimarães Teixeira, Maria da Glória da Silva, Aroldo Misi, Simone Cerqueira Pereira Cruz, José Haroldo da Silva Sá,

Tópico(s)

Geochemistry and Elemental Analysis

Resumo

This paper aims at establishing a tectonic and temporal framework to characterize the metallogenic processes that contributed to the origin of the mineral provinces in the northern São Francisco Craton. Many Archean mineralizations (eg. massive sulfide zinc, lead, zinc and copper, besides magnesite–talc, iron–titanium–vanadium, iron, chromite and manganese) were generated before the assembly of the Craton. Deposits of chromite, nickel, gold and emerald were produced during the Paleoproterozoic orogenic cycle, when the Craton was amalgamated into the Atlantica paleocontinent. An extension event is recorded in the Neoproterozoic, during the breakup of Rodinia, associated with deposits of phosphorite and uranium. Kimberlite diamond and gold mineralization were generated during the Brasiliano orogenic cycle, coeval with the amalgamation of West Gondwana. A long-lasting and rather uniform crustal stress is recorded in the area during the Cambrian period. Resetting of the isotopic and magnetic systems that affected the Neoproterozoic sediments of the Irecê Basin at about 520 Ma was attributed to the regional-scale fluid migration and mineralization in the aftermath of the Brasiliano orogenic cycle. Este artigo visa estabelecer um quadro tectônico e temporal para caracterizar os processos metalogenéticos que contribuíram para a origem das províncias minerais no setor norte do Cráton São Francisco. Muitas mineralizações arqueanas (por ex. sulfeto maciço de zinco, chumbo, zinco e cobre, além de magnesita–talco, ferro–titânio–vanádio, ferro, cromo e manganês) foram geradas antes da formação do Cráton. Depósitos de cromo, níquel, ouro e esmeralda foram produzidos durante a orogênese paleoproterozóica, quando o cráton foi amalgamado dentro do paleocontinente Atlântica. Um evento extensional é registrado no Neoproterozóico, durante a fragmentação do paleocontinente Rodinia, associado a depósitos de fosforita e urânio. Kimberlitos diamantíferos e mineralizações de ouro foram geradas durante o ciclo orogenético Brasiliano, contemporâneo com a aglutinação do paleocontinente Gondwana Ocidental. Um regime de tensão crustal bastante uniforme e de longa duração foi registrado na região durante o período Cambriano. A reconfiguração dos sistemas isotópico e magnético que afetou os sedimentos neoproterozóicos da bacia de Irecê há cerca de 520 Ma foi atribuída ao evento tectônico de escala regional, à migração de fluidos e mineralização, como consequência do ciclo orogenético Brasiliano.

Referência(s)