
Dolicomega da artéria vértebro-basilar como causa de perda auditiva neurossensorial assimétrica: relato de caso
2011; Georg Thieme Verlag; Volume: 15; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s1809-48722011000300019
ISSN1809-4872
AutoresAntonio Antunes Melo, Fernando Souza Leão, Alexandre José Costa Campos, Maria do Rosário Távora de Arruda Antunes, Débora Bunzen, Sílvio da Silva Caldas Neto,
Tópico(s)Trigeminal Neuralgia and Treatments
ResumoINTRODUÇÃO: No diagnóstico diferencial das perdas sensorioneurais assimétricas fazem parte os distúrbios vasculares e dentre essas alterações encontra-se o dolicomega da artéria vértebro-basilar. Habitualmente essa doença é assintomática e quando há sintomas esses podem ser causados por compressão ou isquemia. Clinicamente podem ocorrer: perda neurossensorial, zumbido, cefaleia, hipoestesia facial, neuralgia trigeminal, vertigem, diplopia e paralisia facial entre outros. O exame de imagem de escolha para seu diagnóstico é a ressonância nuclear magnética. A terapia do dolicomega da artéria basilar pode ser intervencionista ou conservadora dependendo dos achados associados. A abordagem multidisciplinar incluindo neurologista, neurocirurgião e otorrinolaringologista para adequada condução do caso é recomendada. OBJETIVO: Relatar o caso de um paciente com perda auditiva neurossensorial assimétrica cujo diagnóstico foi de dolicomega da artéria basilar. RELATO DO CASO: JBS, 57 anos, sexo masculino, branco com história de hipoacusia neurossensorial assimétrica e zumbido tipo apito bilateral há vários anos. Exame otorrinolaringológico apresentando otoscopia, rinoscopia anterior e orofaringe normais. COMENTÁRIOS FINAIS: O tratamento consistiu de acompanhamento do paciente, controle do zumbido com medicação e uso de um aparelho de amplificação sonora individual na orelha esquerda.
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