
Síndrome do aqueduto vestibular alargado: relato de 3 casos e revisão bibliográfica
2005; Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia; Volume: 71; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1590/s0034-72992005000300022
ISSN1806-9312
AutoresJosé Pinto, Carlos Fernando Mello, Ana Carla Souza de Marqui, Delmer J. P. Perfeito, Roberto D. P. Ferreira, Rubens H. Silva,
Tópico(s)Ear Surgery and Otitis Media
ResumoA Síndrome do Aqueduto Vestibular Alargado (SAVA) é caracterizada por um alargamento do aqueduto vestibular associado a uma perda auditiva neurossensorial, algumas vezes mista, que pode ser congênita ou adquirida na infância. A disacusia pode ser dividida em leve, moderada ou profunda, associada com períodos de melhora ou de piora súbita. O alargamento do aqueduto vestibular é a anomalia da orelha interna mais comum. A SAVA é admitida como resultado de uma anormalidade genética no desenvolvimento do aqueduto vestibular anterior à quinta semana de gestação. A incidência de SAVA está entre 1% e 1,3%, podendo chegar a 7% dependendo da população examinada. O objetivo deste estudo é relatar 3 casos de SAVA atendidos no Núcleo de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço de São Paulo e no serviço de Radiologia do Hospital São Camilo - São Paulo, sendo que dois pacientes são irmãos somente por parte materna. Dois pacientes eram do sexo feminino, um do sexo masculino e a idade variou de 9 a 30 anos. O método diagnóstico de eleição é a TC de osso temporais. A conduta para os casos foi o tratamento conservador com ressalva a cuidados como traumatismos cranianos, barotraumas e, quando necessário, uso de próteses auditivas.
Referência(s)