
Identificação de tipos polínicos não registrados nos estudos aeropalinológicos do Brasil
2006; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Volume: 36; Issue: 6 Linguagem: Português
10.1590/s0103-84782006000600043
ISSN1678-4596
AutoresSandra María Vergamini, Adelaide Juvena Kegler Ramos, Leandro Duso, Francieli Sbersi, Taísa Fedrizzi Maffazzioli,
Tópico(s)Allergic Rhinitis and Sensitization
ResumoOs objetivos deste trabalho foram realizar um monitoramento aerobiológico, identificando e quantificando os tipos de grãos de pólen da atmosfera da cidade de Caxias do Sul, RS. Este estudo teve início em janeiro de 2001 e término em dezembro de 2002. As coletas foram realizadas através do captador volumétrico de sucção (HIRST, 1952) modelo Burkard®, instalado no telhado do Hospital Geral da Universidade de Caxias do Sul, a uma altura aproximada de 20 metros, não apresentando obstáculos que possam bloquear as massas de ar em nenhuma direção. Durante o período de estudo, foram identificados 40 tipos polínicos. Foram selecionados os tipos polínicos Carya, Melastomataceae, Mimosa scabrella, Myrsine e Sorocea bonplandii por não apresentarem referência nos estudos aeropalinológicos brasileiros consultados, sendo citados pela primeira vez no Calendário Polínico de Caxias do Sul (VERGAMINI, 2003). Temperatura, vento e precipitação foram responsáveis diretos pelas grandes mudanças quantitativas do pólen na atmosfera. Os tipos polínicos Carya e Melastomataceae ocorreram predominantemente na primavera. Mimosa scabrella apresentou maiores concentrações nos meses de inverno e foi considerado o segundo tipo polínico mais incidente. O tipo polínico Myrsine ocorreu principalmente nos meses de outono. O pólen de Sorocea bonplandii ocorreu em todos os meses, sendo mais incidente na primavera e no verão.
Referência(s)