Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Sistemas de condução para o cultivo de physalis no planalto catarinense

2011; Sociedade Brasileira de Fruticultura; Volume: 33; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/s0100-29452011005000083

ISSN

1806-9967

Autores

Janaína Muniz, Aike Anneliese Kretzschmar, Léo Rufato, Tânia Regina Pelizza, Thiago De Marchi, Alencar Eusébio Duarte, Ana Paula Fernandes de Lima, Fernanda Garanhani,

Tópico(s)

Growth and nutrition in plants

Resumo

A cultura da Physalis peruviana, família das solanáceas, ainda é pouco explorada no Brasil, mas é uma nova opção de diversificação para pequenos produtores, com boas perspectivas para o mercado nacional e internacional, mais conhecida como camapum e joá-de-capote, podendo ser confundida com outras espécies. Essa frutífera pode chegar até dois metros de altura quando se utiliza um sistema de condução adequado, influenciando no desenvolvimento da planta e na qualidade do fruto produzido. O objetivo do trabalho foi avaliar a influência de quatro sistemas de condução de plantas de physalis na produção de frutos, em dois ciclos de produção, durante os anos de 2006-2007 e 2007-2008, em Lages-SC. Avaliaram-se os sistemas de condução em "V", em "X", espaldeira simples e livre. O delineamento experimental adotado foi de blocos ao acaso, com quatro repetições, sendo cada unidade experimental constituída de dez plantas. Observou-se que, nos dois ciclos consecutivos, o sistema em "X" apresentou os melhores resultados na maioria das características físico-químicas analisadas, quando comparado com os outros sistemas de condução. Conclui-se que a physalis se adapta bem à região do planalto catarinense e que, independentemente do sistema de condução utilizado, a planta tutorada sob sistema de condução apresentou frutos de maior peso, diâmetro e melhor qualidade, gerando frutos com maior valor comercial, quando comparados com a testemunha, sem condução e sem tutoramento.

Referência(s)