
Adaptabilidade de caprinos exóticos e naturalizados ao clima semi-árido do nordeste brasileiro
2005; UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS; Volume: 29; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/s1413-70542005000100018
ISSN1981-1829
AutoresFernando Carlos Borja dos Santos, Bonifácio Benício de Souza, Carlos Enrique Peña Alfaro, Marcílio Fontes Cézar, Edgard Cavalcanti Pimenta Filho, Alfonso Antonio Argueta Acosta, José Rômulo Soares dos Santos,
Tópico(s)Meat and Animal Product Quality
ResumoRealizou-se este estudo com dezesseis caprinos machos, sendo oito exóticos (4 da raça Boer e 4 da Anglo-Nubiana) e oito naturalizados (4 da raça Moxotó e 4 da Pardo-Sertaneja), todos puros e com idade de um ano. Os animais tiveram a temperatura retal, freqüência respiratória, freqüência cardíaca, temperatura da fronte, das costelas, do flanco e do escroto, mensuradas pela manhã e à tarde, no período de 21 de agosto a 04 de Setembro de 2002, e foram submetidos a um teste de tolerância ao calor no período de 5 a 17 do mês de setembro de 2002, sob às condições do clima semi-árido do Nordeste do Brasil. Observou-se efeito do turno e da raça sobre os parâmetros fisiológicos estudados. As temperaturas e freqüências foram na grande maioria superiores (p < 0,05) no turno da tarde. Quanto à tolerância ao calor não houve diferença significativa (p < 0,05) entre as raças, apesar da raça Boer ter apresentado o maior índice de tolerância ao calor. Os animais da raça Boer apresentaram Muito Alta Tolerância ao calor e os das demais raças, Alta Tolerância. As raças Boer e Anglo-Nubiana, apesar de exóticas, apresentaram temperaturas, freqüências e índice de tolerância ao calor que às referendam como adaptadas ao clima semi-árido do nordeste brasileiro.
Referência(s)