
Prevalência de pé diabético e fatores associados nas unidades de saúde da família da cidade do Recife, Pernambuco, Brasil, em 2005
2008; Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz; Volume: 24; Issue: 12 Linguagem: Português
10.1590/s0102-311x2008001200015
ISSN1678-4464
AutoresIsabel Cristina Ramos Vieira-Santos, Wayner Vieira de Souza, Eduardo Freese de Carvalho, Maria Carolina Wanderley Costa de Medeiros, Milka Gabrielle de Lira Nóbrega, Patrícia Michelly Santos Lima,
Tópico(s)Healthcare during COVID-19 Pandemic
ResumoUma das mais importantes complicações crônicas do diabetes mellitus é o pé diabético. Por sua gravidade, pode levar a amputações de extremidades inferiores. Entretanto, por apresentar uma evolução lenta, permite o desenvolvimento de ações de prevenção e controle. A abrangência do Programa Saúde da Família, quanto a possibilidade de diagnóstico precoce tanto do diabetes como desta complicação favorece a condução de estudos epidemiológicos visando conhecer sua magnitude. Este artigo objetivou determinar a proporção de portadores de pé diabético atendidos nas unidades de saúde da família da cidade do Recife, Pernambuco, Brasil. Desenvolveu-se um levantamento epidemiológico, com amostra probabilística dos prontuários de pacientes com diabetes cadastrados nos seis distritos sanitários do município. Foram analisadas relações entre as variáveis sócio-econômicas, condições de saúde e ocorrência de amputação a partir de 1.374 prontuários. Observou-se uma prevalência de 9% de portadores de pé diabético. Encontrou-se associação positiva e estatisticamente significativa com as variáveis: alcoolismo e ocorrência de amputação (p < 0,001). A prevalência de amputações em extremidades inferiores foi de 25,6% dentre os portadores da complicação e de 2,3% do total da amostra.
Referência(s)