Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Padronização do Elisa indireto e Western Blot para diagnóstico da artrite-encefalite caprina

2014; UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS; Volume: 66; Issue: 2 Linguagem: Português

10.1590/1678-41626303

ISSN

1678-4162

Autores

A.S. Rodrigues, Roberta Lomonte Lemos de Brito, R. R. Pinheiro, Ronaldo Pereira Dias, Sandra Maria Campos Alves, T. S. de Souza, K. C. de Souza, Dalva Alana Aragão de Azevedo, A. Andrioli, D. C. T. Magalhães, María Francisca Simas Teixeira,

Tópico(s)

Invertebrate Immune Response Mechanisms

Resumo

A artrite-encefalite caprina (CAE) é diagnosticada rotineiramente pela técnica de imunodifusão em gel de agarose (IDGA), que é considerada pouco sensível. Objetivou-se com este estudo padronizar testes de Elisa-i e Western Blot (WB) para diagnóstico precoce de anticorpos em caprinos contra CAEV e comparar os resultados obtidos nesses testes com a prova de IDGA. Para a padronização dos testes Elisa-i e WB, utilizaram-se diferentes concentrações e diluições de antígeno, soros e conjugado. No Elisa-i, adotaram-se microplacas rígidas com 96 poços, sendo a combinação de concentração de 0,5µg/poço de antígeno e diluições de 1:100 de soro e 1:1500 de conjugado a que apresentou melhor resultado. No WB foram utilizadas membranas de nitrocelulose, definindo-se as diluições de 1:50 de soro e 1:15000 de conjugado. Para avaliar o desempenho das técnicas, 222 amostras de soro caprino foram testadas e os dados obtidos foram comparados com o IDGA. A sensibilidade e a especificidade do Elisa-i/IDGA, WB/IDGA e WB/Elisa-i foram de 70% e 91%, 100% e 72,6%, 84,6% e 76,5%, concomitantemente. O índice Kappa desses testes foi de 0,35, 0,2 e 0,36, respectivamente. As técnicas de Elisa-i e WB apresentaram-se mais sensíveis que a IDGA, podendo ser utilizadas como ferramentas para o diagnóstico precoce da CAE.

Referência(s)