Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Visão das cores em escolares: avaliação de um novo teste

2001; Elsevier BV; Volume: 77; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1590/s0021-75572001000400016

ISSN

1678-4782

Autores

Guilherme Magalhães Martins, Marcela F. Bordaberry, Zélia M. Corrêa, Michel B. Mânica, Juliano C. Costa, Nelson Telichevesky, Ítalo Mundialino Marcon,

Tópico(s)

Ergonomics and Musculoskeletal Disorders

Resumo

OBJETIVO: comparar os resultados de um teste de visão de cores padrão (teste de Ishihara) com um teste criado pelos autores (teste do giz de cera) na detecção da discromatopsia congênita. MÉTODOS: foi realizado um estudo transversal com 712 crianças da rede escolar pública (3 escolas) e privada (1 escola) de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Desta amostra aleatória, haviam sido excluídas crianças com dificuldades na alfabetização e doenças sistêmicas e oculares reconhecidas. Foram aplicados seqüencialmente os testes de Ishihara (versão resumida de 14 pranchas) e o teste do giz de cera (desenvolvido pelos autores). Cada teste foi aplicado por examinadores diferentes e avaliados por um terceiro examinador. RESULTADOS: o teste do giz de cera apresentou especificidade de 100% (99,3-100%) e sensibilidade de 38,5% (15,1-67,7%), quando comparado ao teste de Ishihara. A prevalência da discromatopsia congênita nesta amostra populacional foi de 2,6% nos meninos e 0,9% nas meninas. CONCLUSÕES: o teste do giz de cera apresentou especificidade superior ao teste de Ishihara no grupo estudado, mas sua sensibilidade não se mostrou adequada para um teste de rastreamento. Há necessidade de aperfeiçoá-lo para aumentar sua sensibilidade, isto é, sua capacidade de detectar a discromatopsia congênita.

Referência(s)