Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Extração de pectina de goiaba desidratada

2010; Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos; Volume: 30; Issue: 1 Linguagem: Português

10.1590/s0101-20612010005000013

ISSN

1678-457X

Autores

Cláudia Leite Munhoz, Eliana Janet Sanjinez‐Argandoña, Manoel Soares Soares-Júnior,

Tópico(s)

Polysaccharides Composition and Applications

Resumo

Goiabas (Psidium guajava L.) cultivar Pedro Sato foram utilizadas para extração de pectina. Os frutos separados polpa e polpa com casca foram secos em estufa com circulação de ar. Amostras secas foram caracterizadas física e quimicamente. O planejamento composto central rotacional com quatro pontos axiais e três repetições no ponto central foi utilizado para determinar o rendimento de extração de pectina das farinhas de polpa e de polpa com casca de goiaba. A extração foi realizada em 4 g de farinha para 200 mL de solução de ácido cítrico em diferentes concentrações e em diferentes tempos de extração, a temperatura de 97 ºC. As pectinas obtidas nas melhores condições de extração foram caracterizadas. A extração de pectina com ácido cítrico e precipitação alcoólica forneceu rendimentos acima de 11% para a farinha de polpa e de polpa com casca de goiaba. As melhores condições de extração foram: concentração de ácido cítrico de 5 g.100 g-1 e tempo de extração de 60 minutos. As pectinas obtidas apresentaram-se de baixa esterificação e com teor de ácido galacturônico próximo ao padrão comercial (65%).

Referência(s)