Novas Tecnologias para Alimentação de Bovinos Leiteiros na Seca

2013; Volume: 15; Issue: 1 Linguagem: Português

10.15528/2176-4158/rcpa.v15n1p42-52

ISSN

2176-4158

Autores

M.A. Ferreira, Stela Antas Urbano,

Tópico(s)

Agricultural and Food Sciences

Resumo

A regiao semiarida do Brasil prolonga-se por uma area de, aproximadamente, 928 km2 abrangendo uma parte do norte dos estados de Minas Gerais e Espirito Santo, os sertoes da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraiba, Rio Grande do Norte, Ceara e Piaui e mais 45 municipios do sudeste do Maranhao. A populacao e predominantemente rural e a ocupacao principal de sua forca de trabalho e a agropecuaria. A pecuaria leiteira aparece como uma das poucas opcoes nas regioes semiaridas, principalmente no nordeste do Brasil, onde a alimentacao dos rebanhos fundamenta-se na utilizacao de forrageiras cultivadas e no uso da vegetacao nativa, predominantemente a caatinga, aspecto que imprime caracteristicas estacionais a producao nesta regiao. A escassez e irregularidade acentuada na distribuicao de chuvas, tanto no tempo quanto no espaco, com a ocorrencia de longos periodos de estiagem, praticamente, determina a obrigatoriedade de suplementacao de vacas leiteiras nos sistemas de producoes em regioes semiaridas do Brasil. Desta forma, a suplementacao tem se baseado na utilizacao de recursos forrageiros adaptados a seca, coprodutos e residuos da agroindustria local e em alimentos concentrados. Algumas alternativas tem sido utilizadas pelos produtores na tentativa de reduzir custos sem perder produtividade nos periodos de estiagem. Para superar as adversidades alguns sistemas de producao tem sido propostos, como o CBL (Caatinga-buffel-leucena) e o Sistema Gloria. Alem desses sistemas mencionados anteriormente, merecem destaque a utilizacao de coprodutos agroindustriais, restos de cultura, alem de forrageiras nativas e adaptadas. Neste aspecto, a palma forrageira (Opuntia ficus indica-Mill) merece atencao especial pela sua grande adaptacao, valor nutritivo e produtividade. DOI: 10.15528/2176-4158/rcpa.v15n1p42-52

Referência(s)