Políticas de educação-formação para jovens: tensões e contradições
2009; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA; Volume: 26; Issue: 1 Linguagem: Português
10.5007/2175-795x.2008v26n1p209
ISSN2175-795X
Autores Tópico(s)Education Systems and Policy
ResumoEm Dezembro de 2005, o governo português lança aquele que pode ser considerado como o seu programa mais emblemático no campo da educação/formação: a Iniciativa Novas Oportunidades. Embora se trate de uma iniciativa destinada a qualificar a população jovem e adulta, neste artigo pretendemos apenas discutir as medidas e as acções destinadas aos jovens, demonstrando que se, por um lado, elas visam responder aos objectivos da União Europeia, traçados, em 2000, na Cimeira de Lisboa, por outro, a opção portuguesa de eleger a fileira profissionalizante como alvo privilegiado da sua acção governativa corresponde ao triunfo de uma concepção vocacionalista que vê na educação a "chave para mais crescimento económico, mais emprego e mais coesão social", mas que descura a discussão do seu papel no processo de democratização selectiva do ensino secundário e na produção de formas "doces" de exclusão escolar.
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