Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Memória, Imagem e Som em Trois couleurs: Bleu, de Kieślowski

2014; Departamento de Cinema, Rádio e Televisão da Universidade de São Paulo; Volume: 3; Issue: 2 Linguagem: Português

10.11606/issn.2238-7714.no.2014.90210

ISSN

2238-7714

Autores

Gabriela Santos Alves, Marcus Vinicius Marvila das Neves,

Tópico(s)

Diverse Academia and Research Topics

Resumo

Primeiro filme da trilogia de Krzysztof Kieślowski dedicada às cores e aos ideais da Revolução Francesa, Trois couleurs: Bleu tem como questão central a discussão acerca da liberdade: é possível alcançá-la em toda sua plenitude? Ou, ainda: é possível viver sem manter vínculos? Julie, personagem central, assume o anonimato em meio a multidão parisiense após um trágico acidente em que morrem seu marido e filha, afastando-se de tudo e todos na tentativa de livrar-se do passado e esquecer a tragédia. “Não quero bens, presentes, amigos, amor e vínculos. Tudo isso são armadilhas”, afirma. A análise da obra se baseia na relação memória e esquecimento que Kieślowski propõe a partir de uma complexa trama entre som e imagem, onde os elementos-memória constroem polifonicamente os intempestivos deslocamentos tempo-espaciais e o drama silencioso vivido pela personagem de Juliette Binoche.

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