
“O cheiro do ralo” e as contradições do capitalismo
2014; UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS; Volume: 16; Issue: 2 Linguagem: Português
10.5216/sec.v16i2.32194
ISSN1980-8194
Autores Tópico(s)Urban Development and Societal Issues
ResumoEste texto busca discutir o filme “O cheiro do ralo”, a partir de alguns conceitos trabalhados no âmbito da teoria crítica contemporânea. De forma bastante incisiva,o longa-metragem evidencia os limites e contradições de um mundo que objetificou singularidades, afetos e pessoas, sem saber como lidar com o retorno da dimensão não objetal dessas supostas coisas. É essa contradição constitutiva que nos permite ter esperança na constatação de um mundo que se ressingulariza. É essa mesma contradição,contudo, que nos sugere certo ceticismo em relação aos mesmos lampejos de singularização. Baseando-se, sobretudo, nos escritos de Axel Honneth e Eva Illouz, a análise aponta para a complexidade da reificação, para sua variedade de manifestações e para a forma como ela atravessa a emergência do capitalismo afetivo.
Referência(s)