Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

avaliação da capacidade de enraizamento e desenvolvimento vegetativo de GENÓTIPOS de videira para porta-enxerto

1996; UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO; Volume: 53; Issue: 2-3 Linguagem: Português

10.1590/s0103-90161996000200016

ISSN

1678-992X

Autores

Jaime Barros, Celso Valdevino Pommer, Ilene Ribeiro da Silva Passos, Maurilo Monteiro Terra, José Carlos Sabino, Ivan José Antunes Ribeiro, Erasmo José Paioli Pires,

Tópico(s)

Plant Pathogens and Fungal Diseases

Resumo

A expansão da viticultura e sua difusão em regiões que apresentam diversidade de condições, bem como a possível utilização de cultivares que apresentem diferentes níveis de afinidade, torna indispensável a viabilização de novos porta-enxertos que possam atender a essas finalidades. O objetivo deste trabalho foi avaliar genótipos resultantes de hibridações efetuadas no Instituto Agronômico de Campinas (IAC), quanto à possibilidade de se tornarem novos porta-enxertos para videira. O trabalho foi conduzido na Seção de Viticultura do IAC, localizada no Centro Experimental de Campinas, SP. Foram utilizados 29 genótipos resultantes de cruzamentos realizados entre 1983 e 1985, escolhidos pelo seu vigor e exuberância vegetativa. Estes genótipos foram comparados com quatro porta-enxertos comumente utilizados nas regiões vitícolas do Estado de São Paulo: IAC 766, IAC 572, Ripária do Traviú e Kober 5BB. As estacas foram plantadas, ao ar livre, em sacos de polietileno contendo substrato composto de solo, superfosfato simples e torta de mamona. Foram implantados cinco experimentos e observados os seguintes parâmetros: velocidade de brotação, enraizamento (percentagem de estacas enraizadas, comprimento e peso da matéria seca de raízes) e desenvolvimento vegetativo (peso da matéria seca da parte aérea). Os resultados obtidos permitiram destacar os seguintes grupos de genótipos: a) os que apresentaram maior velocidade de brotação e melhor enraizamento: 183-16 (Black July X IAC 21-14), 204-5 (Niagara Rosada X IAC 544-14) e 202-2 (Niagara Rosada X Vitis rupestris S. George); b) os que apresentaram melhor enraizamento e melhor desenvolvimento vegetativo: 202-21, 202-12 (Niagara Rosada X Vitis rupestris S. George) e 224-10 (Niagara Rosada X IAC 584-53); c) aqueles que demonstraram melhor desempenho nas três características, consideradas conjuntamente: 237-24 (Niagara Rosada X Seibel 1077), 202-6, 202-18, 202-1, 202-10, 202-7 e 202-9 (Niagara Rosada X Vitis rupestris S. George).

Referência(s)
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