Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Complexo enzimático para suínos: digestão, metabolismo, desempenho e impacto ambiental

2008; Sociedade Brasileira de Zootecnia; Volume: 37; Issue: 3 Linguagem: Português

10.1590/s1516-35982008000300011

ISSN

1806-9290

Autores

Urbano dos Santos Ruiz, Maria Cristina Thomaz, Melissa Izabel Hannas, Alessandro Luís Fraga, Pedro Henrique Watanabe, Susana Zaneti da Silva,

Tópico(s)

Ruminant Nutrition and Digestive Physiology

Resumo

Foram conduzidos dois experimentos para avaliar a suplementação enzimática (amilase, pentosanase, celulase, protease e a-galactosidase) em rações à base de milho e farelo de soja para suínos. No Exp 1, foram determinadas as digestibilidades aparentes da energia, matéria seca, proteína e das fibras das rações, com ou sem o complexo enzimático, para suínos machos castrados, com 19,96 ± 2,90 kg de peso vivo. Foi utilizado o método da coleta total de fezes e as rações foram formuladas com níveis reduzidos de energia, proteína e aminoácidos. No Exp 2, foram mensurados o desempenho, a excreção de sólidos totais e voláteis, matéria mineral, nitrogênio, macro e microminerais nas fezes, em relação ao desempenho, de suínos machos castrados dos 50 aos 151 dias de idade, com peso médio inicial de 18,34 ± 1,35 kg. Foram utilizadas três dietas, sendo uma ração formulada para atender ou exceder as exigências nutricionais dos animais, de acordo com o NRC (1998), e outras duas com níveis reduzidos de energia, proteína e aminoácidos, suplementadas ou não com o complexo enzimático. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados. A suplementação enzimática em rações contendo milho e farelo de soja não promoveu incrementos na digestibilidade de nutrientes, não melhorou o desempenho dos animais e também não reduziu a excreção de resíduos pelas fezes. Mais estudos são necessários para testar novas matrizes e diferentes níveis do complexo enzimático.

Referência(s)