
Crescimento de cordeiros abatidos com diferentes pesos: osso, músculo e gordura da carcaça e de seus cortes
2000; UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA; Volume: 30; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s0103-84782000000400019
ISSN1678-4596
AutoresLisiane Furtado da Silva, Cléber Cassol Pires, José Henrique Souza da Silva, Denise Oliveira Meier, Gisele Christina Rodrigues, Rejane Migotto Carneiro,
Tópico(s)Effects of Environmental Stressors on Livestock
ResumoO trabalho foi realizado no Setor de Ovinocultura do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Santa Maria, objetivando determinar as quantidades de osso, músculo e gordura da carcaça e o crescimento de osso e músculo da carcaça e dos diferentes cortes da mesma. Foram utilizados 22 cordeiros machos inteiros, filhos de carneiros Texel e ovelhas cruza (Texel x Ideal). Desses, quatro/oram abatidos no início do experimento (24 horas após o nascimento), e os restantes, ao desmame (45 dias de idade) e aos 28 e 33kg. Os cordeiros foram confinados em baias individuais, com suas respectivas mães, até o desmame (45 dias de idade). A determinação do crescimento dos tecidos da carcaça e de seus cortes (quarto, paleta, costela, espinhaço e pescoço) foi realizada através de equações alométricas, utilizando-se o logaritmo do peso de osso ou músculo, em função do logaritmo do peso de corpo vazio (PCV) ou peso de carcaça fria (PCF). As quantidades de osso e músculo aumentaram (P<0,05) com a elevação do peso de abate. A proporção de osso diminuiu (P<0,05) e a de músculo manteve-se constante (P>0,05) com a elevação do peso de carcaça fria. A proporção de gordura aumentou do nascimento ao desmame (P<0,05), e a partir daí, diminuiu (P<0,05). Com relação ao PCV e PCF, o tecido que primeiro se desenvolve é o ósseo (b=0,729l88 e b=0,673340), seguido pelo muscular (b=1,075728 e b=l,001403). Entre os cortes da carcaça, o crescimento ósseo e muscular da costela são mais tardios que os demais.
Referência(s)