
Stratigraphy of the greenstone belts, Crixás region, Goiás, central Brazil
1991; Elsevier BV; Volume: 4; Issue: 3 Linguagem: Português
10.1016/0895-9811(91)90031-f
ISSN1873-0647
AutoresHardy Jost, Adriana Machado de Oliveira,
Tópico(s)Geochemistry and Geologic Mapping
ResumoArchean rocks in the Crixás region, central Brazil, comprise polydeformed low-grade metamorphic greenstone belt volcano-sedimentary sequences of 2.8 Ga arranged in three subparallel belts separated by domal granitoid gneiss blocks. From west to east the supracrustal belts are named Crixás, Guarinos and Pilar de Goiás. A revised stratigraphy is proposed for each belt. The Crixás Group is composed of: (a) the Córrego Alagadinho Formation, consisting of an approximately 500 meter thick sequence of komatiites interlayered with banded iron formations; (b) the Rio Vermelho Formation (350 m), locally pillowed metabasalts with intercalations of oxide and/or silicate facies banded iron formations; and (c) the Riberrão das Antas Formation (700 m), with a lower sub-unit of carbonaceous phyllite-manganiferous metachert assemblage, a middle carbonaceous phyllite-marble assemblage, and an upper metapelite sub-unit. The Guarinos Group is subdivided into: (a) the Serra do Cotovelo Formation (500 m), made up of komatiites with intercalations of carbonaceous phyllite; (b) the Serra Azul Formation (300 m), consisting of metabasalts with intercalations of carbonaceous phyllite; (c) the São Patricinho Formation (300 m), metagraywacke interlayered with chlorite phyllites and locally banded iron formations and orthoquartzite; (d) the Aimbé Formation (50 m), a stratigraphic marker made up to diverse banded iron formations; and (e) the Cabaçal Formation (400 m), consisting of carbonaceous phyllite. The Pilar de Goiás Group contains four sub-units: (a) the Córrego Fundo Formation (900 m), komatiites interlayered with thin banded iron formations; (b) the Cedrolina Formation (500 m), consisting of metabasalts with thin iron and/or manganese formation layers; (c) the Boqueirão Formation (200 m), made up of 50 meters of lower metachert grading up into calc-silicate rocks with dolomitic marble lenses close to the top; and (d) the Serra do Moinho Formation (400 m), composed of phyllite with variable proportions of carbonaceous matter. Each of the greenstone belts has a gross stratigraphic framework made up of a lower volcanic and an upper sedimentary sequence. Major stratigraphic differences occur among the upper sedimentary sections of the three belts; these are interpreted as resulting from different paleographic settings. Vertical facies change from deep to shallow water facies in each belt. Lateral facies change from an outer shelf euxinic environment in the Crixás greenstone belt, eastward into slope graywackes in the Guarinos greenstone belt, and deep water cherts and calc-silicate rocks in the Pilar de Goiás greenstone belt. A carbonaceous sequence on top of both the Guarinos and Pilar de Goiás Groups may represent either a blanket of euxinic shelf prograding onto deep water facies or allochtonous slices of outer shelf type metasediments transported during late Archean thrusting. As rochas arqueanas da região de Crixás, Goiás, compreendem terrenos vulcano-sedimentares de baixo grau metamórfico do tipo "greenstone belt" com idade de 2.8 Ga arranjadas em três cinturões subparalelos separados por domos gñaissicos. Os cinturões de rochas supracrustais são denominados, de oeste para leste, de Crixás, Guarinos e Pilar de Goiás e para os quais uma revisão estratigráfica é proposta. O Grupo Crixás reúne as rochas supracrustais do "greenstone belt" de Crixás, que consiste de: (a) Formação Córrego Alagadinho (500 m), com komatíitos com intercalaçöes de formação ferrífera; (b) Formação Rio Vermelho (350 m), caracterizada por metabasaltos com intercalações de formação ferrífera; e (c) Formação Ribeirão das Antas (700 m), contendo um membro inferior caracterizado pela associação de filitos carbonosos com formação manganesífera, um intermediáro de filitos carbonosos com lentes de mármore e um de topo com metapelitos. O grupo Guarinos é proposto para designar rochas supracrustais do "greenstone belt" de Guarinos e é subdividido na: (a) Formação Serra do Cotovelo (500 m), constituída de komatiítos com intercalações de filitos carbonosos; (b) Formação Serra Azul (400 m), por metabasaltos com intercalações de filitos carbonosos; (c) Formação São Patricinho (300 m), constituída de metagrauvacas com intercalações de filitos cloríticos e locais formação ferríferas bandadas e finas camadas de ortoquartzito; (d) Formação Aimbé (50 m), um horizonte guia de formação ferrífera; e (e) Formação Cabaçal (300 m), constituída de metapelitos ora límpidos ora carbonosos. O Grupo Pilar de Goiás é redenominado para designar rochas supracrustais que ocorrem no "greenstone belt" de Pilar de Goiás, as quais podem ser agrupadas em quatro subunidades: (a) Formação Córrego Fundo (900 m), de komatiítos intercalados de finas lentes e camadas de formação ferrífera; (b) Formação Cedrolina (500 m), representada por metabasaltos com intercalações de formação ferrifera e/ou manganesífera; (c) a Formação Boqueirão (200 m), constituída de metachert, rochas calciosilicáticas e lentes de mármore; e (d) Formação Serra do Moinho (400 m), com metapelitos ora límpidos ora carbonosos. Cada "greenstone belt" da região possui uma sucessão estratigráficas similar a de outros "greenstone belts" do mundo. Significativas diferenças são registradas na seção sedimentar dos três "greenstone belts" estudados e são atribuídas a diferentes condições paleogeográficas. As fácies sedimentares variam verticalemente de ambientos de águas mais profundas para razas. No "greenstone belt" de Crixás a associação sedimentar é interpretada como plataformal euxênica, de águas rasas, associada com cherts e carbonatos que dão lugar a folhelhos límpidos para o topo. No "greenstone belt" de Guarinos a sedimentação é inicialmente composta de grauvacas, comumente turbiditos, recobertas por uma formação ferrífera, e no de Pilar de Goiás por cherts e rochas calciosilicáticas de águas profundas. Os filitos carbonosos do topo das seções dos "greenstone belts" de Guarinos e Pilar de Goiâs podem ser interpretados tanto como uma progradação de ambientes euxênicos plataformais sobre sedimentos de ambientes profundos quanto lâminas tectonicamente transportadas durante os empurrões do final do Arqueno.
Referência(s)