
Opinião e conhecimento da população da cidade de curitiba sobre doação e transplante de órgãos
2007; Brazilian Medical Association; Volume: 53; Issue: 5 Linguagem: Português
10.1590/s0104-42302007000500018
ISSN1806-9282
AutoresJúlio Cézar Uili Coelho, Camilla Cilião, Mônica Beatriz Parolin, Alexandre Coutinho Teixeira de Freitas, Ózimo Pereira Gama Filho, Danilo Tatim Saad, Rafael Petracca Pistori, Daniel Martone,
Tópico(s)Organ Donation and Transplantation
ResumoOBJETIVOS: Determinar a opinião e o conhecimento, de uma amostra da população da cidade de Curitiba, sobre doação e transplante de órgãos. MÉTODOS: A opinião e o conhecimento sobre doação e transplante de órgãos de mil pessoas, com idade superior a 18 anos, foram determinados através de um questionário de 20 perguntas. Os entrevistados avaliados tinham uma distribuição similar em idade, sexo e padrão socioeconômico, e escolaridade à população brasileira, determinada pelo IBGE. RESULTADOS: A maioria dos entrevistados (87,8%) era favorável à doação de órgãos. Não houve diferença na percentagem da população favorável à doação de órgãos com a relação a sexo, estado civil, religião e rendimentos. Os principais motivos para serem favoráveis à doação de órgãos foram para salvar vida, ajudar o próximo e doar vida. Os principais motivos para não serem favoráveis à doação foram falta de confiança na medicina ou no sistema de captação e distribuição de órgãos, por haver comércio de órgãos e temor de mutilação do corpo. A maioria dos entrevistados respondeu que os ricos tinham mais chances de serem transplantados do que os pobres, que existe venda de órgãos no Brasil e que existe possibilidade de erro no diagnóstico de morte encefálica estabelecido pelo médico. CONCLUSÃO: A maioria da população deste estudo é favorável à doação de órgãos e tem um bom conhecimento sobre doação e transplante de órgãos. A maioria demonstrou não confiar no sistema de distribuição de órgãos e no diagnóstico de morte encefálica.
Referência(s)