
(Buscando) Os efeitos sociais da morfologia arquitetônica
2012; Editora Universitária Champagnat; Volume: 4; Issue: 446 Linguagem: Português
10.7213/urbe.7400
ISSN2175-3369
AutoresVinícius M. Netto, Júlio Celso Borello Vargas, Renato Tibiriçá de Saboya,
Tópico(s)Public Spaces through Art
ResumoUma das ideias mais centrais e talvez menos esclarecidas em arquitetura e estudos urbanos - sobretudo desde o trabalho seminal de Jacobs até as recentes ênfases da economia urbana - diz respeito ao papel da forma arquitetônica na "vitalidade urbana", um conjunto de qualidades sociais e microeconômicas de nossas cidades. Entretanto, edifícios podem realmente afetar seus entornos urbanos? Teriam morfologias distintas efeitos também distintos sobre o que ocorre nos espaços públicos? Este artigo investiga a forma construída como condição da copresença e a atividade social e econômica no espaço urbano - dinâmicas locais com implicações de ampla escala na cidade. Propõe uma abordagem para identificar os efeitos da forma arquitetônica, de modo a distingui-los dos efeitos de outros aspectos da estrutura urbana como a acessibilidade, e verificar de fato sua existência e, se confirmada, sua extensão. A abordagem é aplicada em um estudo empírico em 24 áreas no Rio de Janeiro. Finalmente, o artigo lança os fundamentos de uma teoria probabilística dos efeitos da arquitetura que visa contribuir para uma resposta mais precisa a uma questão que captura a imaginação espacial: o quanto a arquitetura importa para a vitalidade urbana?
Referência(s)