Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Avaliação cromatográfica de compostos voláteis de cachaças produzidas com leveduras de diferentes procedências

2009; Sociedade Brasileira de Ciência e Tecnologia de Alimentos; Volume: 29; Issue: 1 Linguagem: Português

10.1590/s0101-20612009000100016

ISSN

1678-457X

Autores

Paulo Henrique Alves da Silva, J. de O. Santos, Leandro Dias Araújo, Fernanda Carolina de Faria, Alexandre Fontes Pereira, Valdinéia Aparecida de Oliveira, Maristela A. Vicente, Rogélio Lopes Brandão,

Tópico(s)

Agricultural and Food Sciences

Resumo

Procurou-se neste trabalho produzir cachaças em escala de laboratório a partir de leveduras isoladas de alambiques de diferentes regiões de Minas Gerais, avaliando-se e comparando-se a composição química destas em relação a cachaças de marcas comerciais. Os alambiques selecionados para isolamento das leveduras produzem tradicionalmente cachaças com características artesanais, cujos procedimentos as diferenciam sensorial e quimicamente das cachaças industriais. Avaliou-se a cinética de algumas das fermentações com relação ao teor alcoólico e à acidez produzidos durante a fermentação e alguns mostos atingiram concentrações de etanol da ordem de 9 ºGL e acidez de 55 mg.100 mL-1. Os compostos avaliados por cromatografia gasosa foram acetaldeído, acetato de etila, metanol, 1-propanol, álcool isobutílico, álcool isoamílico, furfural e ácido acético. As concentrações mais elevadas foram de alcoóis superiores totais, preponderando o álcool isoamílico, e de ácido acético. A composição mostrou-se bastante variável (40,59 a 671,86 mg de ácido acético.100 mL-1 de álcool anidro e 20,68 a 178,6 mg de acetaldeído.100 mL-1 de álcool anidro), e foi contrastada com os limites legais estabelecidos pela legislação brasileira (Instrução Normativa nº 13, de 30/06/2005, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento).

Referência(s)