
Cateterização dos seios petrosos inferiores: aspectos técnicos
2008; Editora da Universidade de São Paulo; Volume: 52; Issue: 4 Linguagem: Português
10.1590/s0004-27302008000400016
ISSN1677-9487
AutoresP. Puglia, José Guilherme Mendes Pereira Caldas, Leandro A. Barbosa, Antenor Tavares De Sá, Márcio Carlos Machado, Luis Roberto Salgado,
Tópico(s)Ophthalmology and Eye Disorders
ResumoOBJETIVO: O cateterismo dos seios petrosos inferiores (SPI) ajuda a diferenciar as formas hipofisária e ectópica na síndrome de Cushing (SC). O objetivo desse trabalho é descrever a técnica empregada em nosso serviço, discutir a solução de dificuldades e verificar o índice de sucesso atingido. CASUÍSTICA E MÉTODO: Foram submetidos a cateterismo bilateral dos SPI 42 pacientes com SC, entre setembro de 2000 e setembro de 2005. As dificuldades para o posicionamento do cateter foram correlacionadas com as soluções empregadas. RESULTADOS: As variações anatômicas, a semelhança entre o SPI e a veia emissária do plexo basilar e a dificuldade de contrastar as estruturas a contrafluxo para localizá-las foram os principais problemas. Foram utilizados cateter pré-moldado, fio-guia semicurvo e dirigível, road-maping e venografia por injeção contralateral, além de critérios para diferenciar o SPI da veia emissária. Dos 84 SPI abordados, um apresentava trombose, e dos 83 possíveis, 80 (96,4%) foram cateterizados. Não se observaram complicações. CONCLUSÃO: A cateterização dos SPI pode ser feita na maioria dos pacientes. A identificação da veia emissária do plexo basilar e o uso de flebografia por injeção contralateral melhoraram o desempenho do método.
Referência(s)