Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Tratamento da cefaléia em uma unidade de emergência da cidade de Ribeirão Preto

1999; Thieme Medical Publishers (Germany); Volume: 57; Issue: 3B Linguagem: Português

10.1590/s0004-282x1999000500013

ISSN

1678-4227

Autores

Marcelo E. Bigal, Carlos Alberto Bordini, José Geraldo Speciali,

Tópico(s)

Ophthalmology and Eye Disorders

Resumo

Cefaléia é dos sintomas mais comuns na prática clínica. Acarreta considerável impacto econômico e sobrecarrega as unidades de emergência. A maioria destas, em nosso país, não dispõe de triptans. O presente estudo analisa o tratamento instituído na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. Em 1996, 1254 pacientes foram atendidos com esta queixa e 64 necessitaram de internação. Dos pacientes não internados (NI), 77% apresentavam cefaléias primárias, contra 29,7% dos pacientes internados (I). A percentagem de melhora nos pacientes com migrânea com a dipirona endovenosa foi 83,8%, com o diclofenaco intramuscular 66,7% e com a clorpromazina (endovenosa) 81,8%. As percentagens de pacientes com cefaléia do tipo tensional que melhoraram, frente às mesmas drogas foram, respectivamente 77,8%, 80% e 100%. Dos NI 16,3% tiveram melhora sem qualquer tratamento medicamentoso. Concluímos que as drogas utilizadas apresentam perfis semelhantes de eficácia e custo, podendo ser utilizadas em unidades básicas de saúde. O maior inconveniente é a administração parenteral.

Referência(s)