Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Caracterização físico-química de amostras de mel de abelha africanizada dos municípios de Santa Helena e Terra Roxa (PR)

2014; UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS; Volume: 66; Issue: 4 Linguagem: Português

10.1590/1678-6865

ISSN

1678-4162

Autores

Fernanda Jacobus de Moraes, Regina Conceição Garcia, Edmar Soares de Vasconcelos, Simone Cristina Camargo, Bruno Garcia Pires, Alceu Maurício Hartleben, F. Liesenfeld, D. J. de S. Pereira, EDUARDO S. MITTANCK, J. Giasson, JEFERSON R. GREMASCHI,

Tópico(s)

Rural Development and Agriculture

Resumo

O presente estudo teve como objetivo a caracterização físico-química de amostras de mel de Apis mellifera coletadas nos municípios de Santa Helena e Terra Roxa, localizados na região oeste do Estado do Paraná, Brasil. Foram coletadas 40 amostras de mel, sendo 20 do município de Santa Helena e 20 de Terra Roxa (PR), coletadas diretamente com os apicultores, as quais foram submetidas a análises físico-químicas de umidade, acidez, pH, cinzas, condutividade elétrica e cor, a fim de verificar se as mesmas apresentavam-se em conformidade com a legislação nacional vigente (Instrução Normativa nº 11), além de conhecer o perfil físico-químico do mel das diferentes localidades, na safra 2008/2009. Os dados encontrados foram submetidos à análise de variância e teste F a 5% de significância. Os resultados apresentaram diferença significativa (P<0,05) apenas entre os valores de acidez, tendo o mel oriundo de Terra Roxa apresentado valor mais alto (33,45±7,7meq.kg-1) que o de Santa Helena (24,53±6,3meq.kg-1). Em sua maioria, as amostras analisadas encontraram-se dentro das especificações determinadas pela legislação para as características físico-químicas, com exceção do parâmetro de umidade, que, apesar de não ter apresentado diferença significativa entre os valores encontrados para os dois municípios, estavam acima do limite estabelecido pela legislação (20%) em 8 amostras do município de Santa Helena e em 7 de Terra Roxa, totalizando 37,5% das amostras. Essa característica pode ter deixado o produto mais susceptível à fermentação e pode ter sido ocasionada pela colheita imatura do mel.

Referência(s)